Todos são acolhidos e bem-vindos.
Cada mente funciona de uma forma única, e isso é uma riqueza. Cada ser humano é único, essa é a riqueza da humanidade.
Caminhamos juntos para que cada criança encontre sua independência. Caminhamos juntos em busca da maior autonomia de todos.
O aprendizado e a evolução não precisam ser carregados de dor; podem florescer com afeto e segurança. O aprendizado e a evolução florescem com afeto e segurança.
Não desistimos de ninguém. Nunca.
O que guia nossas decisões e práticas todos os dias são valores profundamente enraizados na ética do cuidado e da inclusão.
Quando se fala em ¨pessoas normais¨, o que vem`às nossas cabeças são pessoas com determinado tipo de comportamento, conforme os padrões da sociedade em que estão inseridas, que tenham um certo nível de conhecimento, de acordo com o seu círculo de convívio, com a saúde e o corpo estilo de vida conforme o que é preconizado para a grande maioria. E quem não se encaixa nestes moldes, não se enquadra nestas normas, não acompanha estes padrões? Deverão ser excluídos, separados, deixados de lado ou até mesmo esquecidos?
Foi exatamente pela nossa visão, nossos sentimentos e emoções que recebemos e atendemos ao chamado de fazermos parte e desenvolvermos o Projeto do Instituto Inserir para trabalharmos com crianças, adolescentes e jovens adultos com TEA (Transtorno de Espectro do Autismo), deficiências intelectuais.
Acreditamos que não existe a possibilidade de um indivíduo não ser aceito, encaixado, acolhido e inserido. Não existe a possibilidade de desistirmos de alguém.
O mundo não se adapta a nós, isso é certo, portanto precisamos encontrar a forma de cada um se abrir e nos mostrar a melhor forma de trabalharmos e explorarmos seu potencial de crescimento e aprendizado, respeitando sempre a sua neurodiversidade pois entendemos que cada cérebro funciona de maneira única e valorizamos as diferenças cognitivas, em vez de considerá-las como desvios de padrões considerados ¨normais¨.
Através desta visão queremos receber estes seres especiais, acolher, entender, e desenvolver sua autonomia respeitando suas singularidades, porém com muita leveza para que isso se torne gratificante e não mais uma forma de pressão para que eles se ¨encaixem nas caixinhas¨.
Construindo hoje o mundo que acolhe amanhã.
Para que um dia, a inclusão não seja mais necessária — apenas natural.
Práticas humanizadas de acolhimento e desenvolvimento de crianças e jovens com TEA e deficiências intelectuais.
Desconstruir preconceitos com uma sociedade pautada na sensibilidade e acolhimento.